![Mico-leão-dourado. Foto: Mistvan [Public domain], via Wikimedia Commons](http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2008/07/mico-leao-dourado-450x337.jpg)
Mico-leão-dourado. Foto: Mistvan [Public domain], via Wikimedia Commons
Este mico habita o sudeste do Brasil (namata atlântica do Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santo). Seus hábitos são diurnos e arborícolas e, durante a noite, dorme nos buracos das árvores. Sua alimentação é baseada em frutas (mais de 70 tipos diferentes), seiva, flores, invertebrados e répteis (estes dois últimos procurados no interior de bromélias).
A estrutura social é a família, formada por um casal e seus filhotes (o grupo é composto por mínimo 3 e, no máximo, 7 integrantes). Os membros da família costumam ficar próximos uns dos outros. Cada família se desloca por uma zona específica, chamada área de ação (esta área tem de 36 a 61 hectares e é defendida pelos membros da família). Foram observados casos deste animal vivendo sozinho.
Normalmente só quem reproduz no grupo é a fêmea dominante, esta controla suas filhas por meio de agressão para evitar que elas procriem. A reprodução ocorre, na maioria dos casos, uma vez por ano, a maior parcela de nascimentos acontece de setembro a fevereiro e o período de gestação dura de 127 a 137 dias. Em cada parto a fêmea dá à luz a um ou dois filhotes. Os membros do grupo ajudam a mãe a cuidar das crias, que são transferidas para outro integrante, após 7 dias.
Graças ao tráfico desta espécie, ao envio de animais para zoológicos e à destruição do seu habitat, para desenvolvimento da agricultura, criação de gado e urbanização, o mico-leão-dourado está ameaçado de extinção. Dada a perigosa situação deste primata, desde 1.984, foram introduzidos na natureza vários exemplares criados em cativeiro, mas os resultados tiveram êxito relativo, visto que, até 2.004, somente 65% dos animais sobreviveram por mais de 6 meses. Há estimativas de que, hoje, existam aproximadamente 2.000 exemplares deste animal vivendo em liberdade, mas ainda é um número pequeno para a continuidade da espécie.
Nenhum comentário:
Postar um comentário